Casos de dengue caem 99% em Goiás

On quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 0 comentários


Em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã de hoje foram divulgados os comparativos das notificações de dengue registrados nas primeiras semanas de janeiro de 2011 em relação a 2010. Os dados foram apresentados pela gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Magna Maria de Carvalho. Ela esclarece que o número de casos de dengue tem apresentado aumento se compararmos o período chuvoso de agora com o de seca, porém é importante ressaltar que, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda significativa nos casos registrados. “Se compararmos a primeira semana de 2011 em relação à primeira semana de 2010 houve uma redução impressionante dos casos de dengue em Goiás”, afirma.

Durante a primeira semana de janeiro desse ano foram registrados 623 casos da doença no Estado, enquanto que no ano passado, na primeira semana de janeiro foram registrados 5.560 casos, segundo dados comparativos divulgados pelo Boletim Semanal de Dengue, e elaborado pela Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde – Spais.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, a queda atual se deve ao grande número de casos registrados no ano passado, uma vez que quando a pessoa tem a doença, durante de 6 meses ela apresenta certa imunidade em relação a uma possível reincidência. Ela considera, no entanto, que mesmo ocorrendo queda dos índices em comparação com o ano passado, a situação ainda é preocupante pelo fato de que Goiás é um Estado endêmico em relação à doença, e alguns municípios, como Aparecida de Goiânia, merecem especial atenção devido ao grande número de casos notificados. Na última semana de 2010, no ranking de municípios com maiores números absolutos de dengue, Aparecida ficou em segundo lugar com 11.887 casos, atrás somente de Goiânia, com 43.157 casos.

Com relação ao mapa de risco apresentado no último dia 11 pelo Ministério da Saúde, segundo a gerente, Goiás está entre os Estados com risco alto de desenvolver uma epidemia, e não entre os Estados com risco muito alto, o que embora preocupante, já pode ser considerado um avanço. Segundo ela, medidas para evitar o aumento dos índices da doença já estão sendo tomadas por meio de parecerias entre os governos federal, estadual e municipal. Segundo ela, medidas de impacto também estão sendo tomadas, como a criação de uma força tarefa para ajudar no combate à doença junto aos agentes de saúde, já que a contratação imediata de novos agentes pode não ocorrer. O objetivo da força-tarefa é intensificar ações nos municípios que apresentam maior risco de desenvolver uma epidemia da doença. A entrevista foi concedida na sede da Spais, no Setor Coimbra, em Goiânia.


Fonte: Goiás Agora

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